Pensamentos escritos em noites frias

Monday, September 06, 2004

Farei uma digressão agora:

Meu caro leitor, hoje comentarei sobre dois assuntos, um que me atormente há certo tempo e outro que me veio aos pensamentos hoje...


- Primeiramente eu gostaria de fazer uma pergunta, quem souber me responder ganha um pirulito de coraçãozinho... Porque algumas pessoas possuem uma tendencia ao capcioso, as trevas da sociedade enquanto outras tendem ao progresso e ao avanço? - Quero dizer, na história da humanidade vemos dois tipos de gênios, já repararam? - Temos aqueles que usaram de toda a sua capacidade de compreensão para ajudar as ciências, como Maxwell, Thompson, Lavoisier, Hawkings, Platão, Dalton, Mendel, Lamarck, Buffon, entre muitos outros nomes que eu poderia citar aqui, mas ao mesmo tempo, analisando a história, vemos pessoas inteligentíssimas cuja inteligência teve um uso incorreto, de acordo com a ética moralista e com a doutrina judaico-cristã, como por exemplo todos aqueles ditadores da nossa história, cujos nomes não citarei, que usaram de todo um jogo ideológico com doutrinas que legitimaram suas barbáries. Como isso é possível? Como um animal pode seguir os seus instintos de maneira tão antitética, é mais do que um paradoxo, são opostos, é como se a vida e os seres humanos pertencessem a uma grande equação, onde os coeficientes são a bondade e a maldade num jogo maniqueísta destrutivo e fortuito.


- Outra coisa que eu gostaria de comentar com vocês também tem a ver com maniqueísmo, mas já tomando uma conotação pessoal, por que que a vida é tão cheia desses paradoxos moralistas? Sabem, eu sempre levei uma vida regrada com princípios éticos e morais super rígidos, sem margens para incerssões ou exclusões, de alguma maneira ou de outra, as situações vão tomando rumos de maneira rápida e quando a gente pára pra pensar, toda aquela estrutura com base valorosa é ameaçada por um terremoto passageiro, aí pensando eu concluo que a questão não é o terremoto, porque afinal de contas, ele é passageiro, mas sim, a estrutura, será ela forte o bastante para aguentar esses abalos? será as fundações profundas o suficiente para suportar a pressão e o desgaste?... não sei... a resposta será trazida pelo tempo, e a este, não há prós nem contras, não é chefe nem empregado, é, única e exclusivamente, si mesmo...

tenho dito

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